quinta-feira, 28 de agosto de 2008

P de pequeno

Pulga
Piolho
Ponto
Pingo
Pinta

Nada mais simples do que o amor

O amor, em sua essência, não carrega consigo nada mais do que o amor.
Este é o amor verdadeiro.

Qualquer outro sentimento que ele possa trazer não faz parte dele. São apenas outros sentimentos tentando tomar o lugar do amor.

Mas o amor pode sim trazer sensações que, apesar de não fazerem parte dele, com ele andam de mãos dadas.

E essas sensações minha filha, são apenas duas: uma, é a alegria, o sorriso fácil, o olhar tranquilo.

A outra, e última delas, é a segurança. A sensação de que nada nem ninguém no mundo é capaz de interferir no amor.

Mas lembre-se sempre de uma coisa: como todos os outros sentimentos, o amor só permanece se for cultivado. Nunca no outro. Mas sempre dentro de você.

Para isso, nenhum outro sentimento deve se tornar mais importante para você do que o amor. Nunca apenas pelo outro. Mas sempre também por você.

Nada mais simples do que o amor.

Beijos, Amor.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Simplesmente Júlia

Tem uma coisa engraçada que sempre acontece com você quando está na minha cama. Agitada, correndo para lá e para cá em cima do meu colchão, você se joga, gargalhando em cima dos lençóis. Só esquece, muitas vezes, de um detalhe: a cama, box, não tem cabeceira... É encostada na parede. Vira e mexe, paf! Você bate a cabecinha.

Daí a gargalhada vira choro! Morro de dó mas, muitas vezes, não dá tempo de evitar.
Estou pensando em colocar uma proteção na parede, para evitar isso.

Fim-de-semana que vem vou olhar. Cama não é pista de corrida não, filhota!!! Com o tempo você aprende essas coisas simples da vida.

Beijos, mamãe.

Simplesmente Martha

O filme tem tudo que eu gosto: amor, surpresas da vida, pratos bem preparados, humor, sensibilidade.
Além disso, encontrei um pouco de mim na Martha. Ou um pouco da Martha em mim? Mas só um pouco, vale lembrar.

Gostei, filha. Se puder, assista um dia. Bjus da sua mamãe.

Ontem a noite

Dançamos,
Brincamos de "achou",
Tiramos todos brinquedos do armário e jogamos no chão,
Dançamos mais uma música do "pterodáctilo"
Demos muitas gargalhadas.

Depois disso tudo, cansadas, dormimos. E eu acordei mais jovem.

Beijos, linda.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Arthur

Querida,

Ontem você conheceu o Arthur, filhinho da Dani, amiga da mamãe. Eles foram na nossa casa, visitar a gente e você adorou.

O Arthur deu comidinha para você e fez você rir muito.

Enquanto isso Dani e mamãe matamos as saudades.

Tenho que ir. Depois conto mais.

Bjus.
Engraçado como as coisas são...

Quando você nasceu, um amor imenso nasceu dentro de mim também. Não só um amor por você, mas um amor por mim mesma, pela vida, pelos amigos de verdade, enfim, por tudo que eu havia abandonado enquanto estive ao lado de seu pai.

Tive também um medo enorme de criar você sozinha. Medo do seu pai não ser presente para você, medo de precisar dele, medo de não dar conta da responsabilidade sozinha.

Hoje, entendo a força que tenho. Hoje não tenho medo de nada. Antes de você, eu achava que precisava do seu pai, ainda que eu fosse infeliz ao lado dele. Eu tinha medo da vida sem ele, embora tivesse medo também da minha vida com ele.

Quando você nasceu, nasceu também uma mulher mais segura, mais feliz, mais forte, mais detalhista. É, porque ter um filho faz a gente pensar nos detalhes. Não se pode esquecer nenhum objeto pequeno pela casa, existe horário para tudo. Hora das mamadeiras, das sonecas, tudo.

E foi justamente ao me tornar mais detalhista que percebi a vida com mais atenção. Percebi onde erro e aonde acerto, onde as pessoas erraram comigo e aonde acertaram. Isso me tornou mais segura. Comecei a prestar mais atenção em mim, no que desejo para mim, na minha vida.

Essa lucidez completa, essa racionalidade enorme me fez um bem imenso.

Sei o que quero. Sei quem eu quero. Sei o que gosto e o que não gosto.

Acho que agora estou preparada para recomeçar minha vida amorosa, para conhecer alguém. Mas tem que ser alguém muuuuito bacana. Que mereça fazer parte de nossas vidas.

Enquanto isso, sigo sozinha. Mas feliz.

Te amo filhota.

Bjus.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Linda e muito bacana

Filhotica,

Este blog é muito meu. Mas também é muito seu.

Aqui, escrevo o nosso dia-a-dia, as nossas lembranças, coisas que, geralmente, acabam sendo apagadas ao longo dos anos.

Aqui não. Aqui tudo permanece. Aqui tudo aparece. Até os detalhes.

Você está cada dia mais linda, alegre e esperta.

Todo mundo se encanta com você. Fica até difícil ir à padaria, ao sacolão ou à pracinha com você. Todo mundo mexe com você e você responde com seu sorriso lindo e aberto, inocente e esperto.

Risonha. Esta é a sua principal característica. Uma particularidade sua, que chama a atenção das pessoas. Principalmente a minha, que sou corujíssima.

Você é um anjo lindo, que eu vou proteger (com unhas e dentes) e amar (de todo coração) a minha vida toda.

Beijos, querida.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Piolho

Não existe céu sem estrelas
Não existe sorvete sem lambidas
Não existe amor sem brigas (brigas respeitosas, claro)
Não existe salada sem um bom molho
E não existe infância sem piolho.

Filhota,

Você pegou piolho no primeiro dia da nova escolinha! Você ainda é muito novinha e não pode usar remédios. Terei de removê-los apenas com o pentinho fino e com as mãos.Piolhentinha linda... Coisa fofa! Vai dar uma coceirinha, mas vai passar. Mamãe já tem um bom passa-tempo para as noites depois do trabalho... Matar piolho!
Faço com todo prazer, viu?
Beijos da sua mamãe.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Querida

Hoje é seu primeiro dia na escolinha nova. Vou sair do trabalho na hora do almoço para passar lá, em seu período de adaptação.
Espero que você goste de lá!!! Mamãe gostou muito.

Beijos anjinho andante!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Coisinhas da gente

Filhinha,

Você está aprendendo a contar com a sua nova babá, Ana Paula. É muito lindo você repetindo com ela: um, doooo, têeeeee, cato. É assim que você fala.

Quando quer alguma coisa aponta para o objeto. Quando quer dar alguma coisa para alguém, estende a mãozinha e diz: "aqui". Às vezes diz: "Tô", de toma.

Você fica brava quando tiramos alguma coisa da sua mão. Chora bastante. Tenho que pegar você no colo e mostrar alguma coisa, para distrair sua atenção.

Hoje, você caiu, quando estava andando. Assustou e chorou bastante. Coloquei você no meu colo e fiz o "cavalinho Upa, upa". Foi muito engraçado, porque você simplesmente começou a rir, com carinha de choro. Você ficou na dúvida se parava mesmo de chorar. Mas parou.

Beijos da sua mamãe.

Anjinho lindo